Por Luiz Carlos Amorim – Escritor, editor e revisor – Fundador e presidente do Grupo Literário A ILHA, que completou 38 anos em 2018. Cadeira 19 da Academia Sulbrasileira de Letras. Http://lcamorim.blogspot.com.br
Escrever e
ter o feedback do leitor é muito importante. A gente, o escritor, pode ser
exigente, crítico com o que escreve, mas quem vai dizer a suas obra é boa ou
não é o leitor. Atualmente, é mais fácil ter esse retorno do nosso leitor,
porque a internet facilita muito isso, em tempo real. A pessoa leu alguma coisa
nossa e pode, em seguida, colocar um post no Face, mandar mensagem pelo Whatsapp, no Tweeter, no Messenger, etc. Então
é muito bom saber se a gente está no caminho certo, saber se o público está
gostando ou não do que a gente está produzindo. E mesmo que a opinião seja
contrária, que a crítica não seja boa, isso pode nos ajudar, porque pode nos
apontar o que estamos fazendo que não está agradando, o que temos que fazer
para melhorar o nosso fazer literário.
Graças a
Deus, tenho recebido bastante o retorno do leitor, me dando conhecimento de que
alguns leitores estão se agradando de meus poemas, minhas crônicas, meus
contos. Mas tem uma leitora que é o diferencial, que faz valer a pena escrever,
mais do que os tantos leitores que me contatam para dizer que minha obra
identificou-se com eles, lhes transmitiu uma mensagem, uma emoção, um
sentimento, os quais agradeço, também, de coração.
Ela se
chama Marilúcia Medeiros, é minha professora de inglês e é uma criatura doce e
divertida, sempre de bom humor, sempre sorrindo, sempre jogando a gente pro
alto. Ela faz questão de me dizer, sempre, que leu mais um poema meu, mais uma
crônica, que gostou, que recriou uma emoção contida no meu poema, que o poema ou
minha crônica lhe disse algo, que o
poema mexeu com os seus sentimentos.
Estar com
ela já é uma bênção, pois ela é aquela pessoa com uma aura boa, que emana
serenidade, alegria, paz. E ouvir dela que leu o meu texto ou o meu poema – só
o fato de ter lido já vale muito – e que gostou, que leu de novo e que lerá
outra vez, pois ele lhe fala direto ao coração, não tem preço. Isso é a suprema
recompensa por praticar a nossa humilde lavra, de uma pessoa que tem poesia nos
olhos, na alma, no coração.
Obrigado,
professora Marilúcia, por fazer feliz esse poeta aprendiz da vida. O mundo não
seria o mesmo sem a senhora, sem a pessoa humana e sensível fantástica que é.
Rendo, com essa pequena crônica, a minha homenagem a alguém que valoriza tanto
meu trabalho, que eu sei que é simples, pois tenho muito a aprender. A senhora
me faz sentir um escritor de verdade. Mesmo que eu não o seja.
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